sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Imaginem

Imaginem que já se tinham passado 5 meses.
Imaginem que a licença tinha terminado.
Imaginem que o tínhamos inscrito numa creche.
Imaginem que o meu pequenito ia ficar ao cuidado de outra pessoa.
Imaginem que eu era uma adulta a sério e que a vida é mesmo assim e que só custa ao princípio.

Pois... Eu não consegui imaginar! Falei com a empresa e pedi mais tempo. Felizmente a reacção deles foi positiva e cá continuamos nós, em modo mãe-a-tempo-inteiro.

5 meses! Acreditam que o Samuel já fez 5 meses? Ser mão dele é a melhor coisa da minha vida. Muito, muito melhor do que eu poderia ter imaginado. 
O início foi duro, muito difícil para mim, muito diferente do que eu estava à espera. A mudança, o cansaço, as hormonas, as dores, tudo junto tornaram as primeiras 6 semanas um pequeno inferno pessoal. Não tanto pelo bebé, que tem muito bom feitio, as dificuldades estavam, e ainda estão um pouco, em mim. É um trabalho muito bom, mas é também muito solitário. Depois as coisas começaram a entrar nos eixos, fomos criando uma rotina, fui conhecendo e percebendo melhor o meu filho, mas mais importante que tudo foi isto:


Ele começou a rir e há lá maneira de resistir a um sorriso destes??? Por muito cansada ou impaciente que esteja, tudo melhora quando ele ri.

O Samuel é o bebé mais simpático que conheço, ri muito e para toda a gente, não estranha sítios nem colos, pouco chora e dorme 12h por noite (acordando 2 vezes para mamar). O único problema são as sestas diurnas, ele faz 3 ou 4 por dia, mas nunca dorme mais do que 50min de cada vez e eu já tentei de tudo! (Alguma dica?) Ele não parece muito incomodado com isso, mas não dá tempo para eu fazer nada! Espero que melhore com a idade...

A amamentação continua a 100%, o que antes levava quase uma hora, agora fica despachado em 5 minutos. No próximo mês começaremos com a alimentação complementar.

Mais uma vez fica muito por dizer, mas as manhãs passam num instante, à tarde passeamos e fazemos ginástica e à noite descansamos, que isto é a melhor coisa do mundo, mas é também a mais cansativa!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

2 meses, hã??

Já? Só?

Meu Deus, que volta que a nossa vida levou! É mesmo uma daquelas situações que por mais que se leia, fale com outras pessoas e se façam cursos, não há preparação possível.

Tenho ido escrevendo um pouco quando posso e quando tenho vontade, duas situações difíceis de conjugar...

Por um lado não me lembro muito bem da vida antes de ter este serzinho agarrado a mim 24h/dia, por outro, parece que ainda foi ontem que ele nasceu.

Tem sido a coisa mais desafiante que fiz até hoje e começamos agora a ter a cabeça à tona, com mais naturalidade e confiança. Sabia que isto não seria difícil, mas sinceramente acreditava que por o Samuel ter sido um bebé tão planeado e desejado, eu conseguisse ultrapassar melhor as dificuldades.
Quando ele fez uma semana eu fui-me completamente abaixo, chorei o dia todo! Um aperto no peito e uma tristeza que não desaparecia, juntaram-se ao cansaço, à insegurança e a uma amamentação difícil e só me apetecia fugir quando ele chorava. O meu marido não sabia muito bem o que fazer comigo e foram os meus pais que me ajudaram a ultrapassar o baby blues. A companhia, a ajuda nas refeições e as saídas de casa foram fundamentais, e claro o tempo. À medida que os dias iam passando, as hormonas iam estabilizando, eu ia conhecendo melhor o meu bebé e as crises foram diminuindo. É tão importante pedir ajuda nesta altura, eu achava doidas aquelas pessoas cujos pais iam viver com elas quando o bebé nascia, mas agora percebo-as tão bem. Não cheguei a tanto, mas quase... É também importante descobrir aquilo que nos distrai e nos dá prazer, para mim era sair da minha casa, estar com outras pessoas.
Estou bastante melhor, só me sinto pior se estiver realmente cansada, mas ainda não consigo estar o dia todo em casa. Sinto-me sozinha e aflige-me pensar em tanto que há para arrumar e limpar e eu sem conseguir fazer nada, para além de que ele dorme muito melhor fora de casa... Saímos todos os dias, inscrevi-me no curso pós-parto e de massagens para o bebé no centro de saúde e juntei-me a um grupo de mamãs que faz caminhadas semanalmente. Esta foi outra grande ajuda, as outras mães, perceber que todas passam pelo mesmo, tirar dúvidas, partilhar experiências, tem sido fantástico.

A amamentação continua a ser um enorme desafio, começou logo na maternidade com uma má pega, com gretas e fissuras e sangue e dor, muita dor... Felizmente não tive problemas na subida de leite, nem dei por ela, ele mama bem e tem vindo sempre a aumentar de peso. Umas semanas depois comecei com dores depois de dar de mamar, que as enfermeiras diagnosticaram como sendo candidíase mamária, visto que eu tinha tido recorrentemente durante a gravidez. O Samuel não tem sintomas felizmente (os chamados sapinhos), mas eu tenho estado a fazer tratamento há semanas sem grande resultado... Já não tenho gretas, mas os mamilos continuam hiper sensíveis e já não sei se é da pega ou da candidíase. Enfim, por enquanto não penso em desistir, mas não é fácil amamentar 8 vezes por dia com dor... Mas estou esperançosa que melhor, porque quando corre bem é muito bom.

Para acabar, o Samuel é um pequeno anjinho. É um bebé que não tem cólicas, muito sorridente e normalmente bem disposto, tirando uma impertinência de final de dia que estamos a tentar corrigir. 

Ficou ainda muito por dizer, mas espero cá vir com mais frequência. :)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Parto

Tanta coisa para contar, vou então começar pelo princípio: o parto. Tão temido, tão planeado, tanta expectativa e afinal é uma parte tão pequena de tudo isto.

No dia 8 fomos ao hospital para ver como estavam as coisas, tudo ok, o colo estava mais permeável mas continuava tudo ainda atrasado. Estava a perder um pouco de líquido mas nada de grave e a médica deu-me a escolher entre ficar e induzir ou esperar mais uns dias. Ela aconselho ficarmos e foi isso que decidimos, fui internada às 10h, nunca pensei que só teria o meu menino nos braços 24h depois.
A médica pôs o primeiro comprimido e começou a espera. Fui sentindo aquelas contracções fraquinhas como sentia em casa, mas estava bem. O marido teve de sair e voltou na hora das visitas, esta foi a única altura em que ele não esteve ao pé de mim até ao nascimento. 
Almocei e a médica veio novamente ver como estávamos, pouca diferença da manhã então pôs o segundo comprimido. Depois do tempo de repouso, a ordem era andar lá pelos corredores para ajudar no processo, assim  fizémos. A meio da tarde começaram as contracções dolorosas, uma dor aguda na parte de baixo da barriga, ás vezes nas costas. Lá ia praticando a respiração que aprendi no curso e o marido ia fazendo umas massagens. Pelo meio alguns CTGs e toques, mas a dilatação estava a ser muito lenta e só depois dos 4cm é que me poderiam levar para o bloco de partos. As contracções foram-se tornando mais próximas e intensas e as dores foram piorando, pedi a bola de exercícios na esperança que ajudasse. Nesta altura já nem conseguia falar quando elas vinham... Os meus pais estavam na sala de espera e as enfermeiras permitiram que o meu marido ficasse comigo mesmo depois da hora das visitas. Eu já só lhe dizia, meio a brincar, meio a sério, que já não aguentava mais e que queria ir para casa.
Pela meia noite já tinha a dilatação necessária e passei para o bloco de partos. Pedi a epidural porque já não aguentava mais e ainda faltava tanto... Rebentaram-me as águas e nessa altura as dores pioraram muito. Lá veio o anestesista e as coisas começaram a acalmar, não fiquei totalmente anestesiada porque continuava a sentir as contracções do lado direito, mas era uma dor suportável. 
Foram umas horas muito estranhas, com a diminuição das dores ganhei um novo ânimo, pronta para o resto do trabalho de parto, mas tínhamos que esperar pelos 10cm da dilatação e isso só aconteceu de manhã. Foi como estar numa sala de operações, pronta para ser operada, mas em que nada acontecia. Não houve partos nessa madrugada então o silêncio era total. Como tudo estava tão calmo permitiram que a minha mãe ficasse na sala connosco. Descansámos, dentro do possível, e de 2 em 2h a enfermeira vinha vinha ver como estavam as coisas. Percebi pela conversa dela que ela não estava muito convencida de que iria conseguir ter um parto vaginal, o que me deixou um pouco triste por pensar que tanto trabalho ia acabar numa cesariana.
Pelas 8h o turno mudou, veio uma equipa nova e cheia de vontade de fazer o bebé nascer. Animaram-me bastante e voltei a acreditar que tanto esforço não tinha sido em vão. A dilatação estava quase completa e o médico mandou parar a anestesia para que eu fosse sentindo as contracções e aquela vontade de fazer força. As contracções eu já sentia, mas a vontade de fazer força nunca cheguei a sentir. Em cada contracção fazia a força conforme me tinham ensinado no curso, o que aliviava as dores.
Pelas 9h a dilatação estava completa e o bebé já tinha começado a descer. Prepararam tudo e o período expulsivo começou. Tinha uma enfermeira de cada lado, assim como o meu marido e a minha mãe e veio uma médica fazer o parto. Todos a puxarem por mim e a darem-me força em cada contracção que vinha. Tiveram que usar ventosas para dar uma ajudinha ao rapaz, mas pelas 10h em ponto ele saiu e foi um alívio imenso.

Limparam-no e puseram-no um bocadinho em cima de mim e foi surreal conhecer aquele serzinho que habitou a minha barriga tantos meses. A primeira coisa que lhe disse foi "Oh desgraçado!", acham normal?? Mas é que ele tinha um ar de quem tinha passado por muito também e aquilo saiu-me sem pensar!


Olhando para trás, foi difícil e longo, mas quando o bebé nasce parece que nos esquecemos de quase tudo o que acabámos de passar.

segunda-feira, 21 de abril de 2014


Desculpem a ausência, mas desde dia 9 que o meu coração bate fora do meu peito...  

Voltaremos assim que possível para contar tudinho.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Compras: Cremes anti-estrias

Não sou nenhuma especialista em dermo-cosmética, mas tenho tendência para estrias e agora que a gravidez está no fim e que aparentemente consegui sair ilesa de estrias na barriga, aqui ficam os cremes que usei:

Barral Creme Gordo
Comecei com um clássico, já o tinha em casa antes da gravidez por causa de uma troca de pontos da farmácia. Comecei a usa-lo à noite assim que soube que estava grávida, não há dúvidas quanto ao poder hidratante, mas não é muito prático para usar antes de vestir.

Palmers Cocoa Butter
Quando a barriga se começou a notar, comecei a usar este da Palmers de manhã (e o da Barral à noite). Encontrei boas recomendações na internet, é bastante acessível, de rápida absorção e cheira a cacau, para quem gosta.

Mustela
No final do ano ofereceram-me um conjunto da Mustela com o creme anti-estrias e o reafirmante para usar depois da gravidez. Passei a usar este à noite, quando o Barral acabou. Foi o que menos gostei, tem uma textura meio estranha e um cheiro um pouco enjoativo.

ISDIN Velastisa
Este foi o creme mais recomendado de todos: na internet, na farmácia e pela médica. É também o mais caro e por isso deixei para os últimos meses, quando a barriga é levada ao limite. Também é o que mais gostei, é de rápida absorção e quase sem cheiro.

Para além dos cremes não esquecer de beber muita água, não há hidratante que a substitua.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nova consulta ontem, CTG normal, placenta e líquido amniótico ok, o baby está um pouco mais descido, mas o colo continua fechado.

Nova consulta na próxima semana, já depois das 40 semanas. Será em princípio para induzir nesse dia. 
Estou em conflito comigo própria. Não sei o que decidir.

Por um lado queria que tudo fosse o mais natural, queria que o corpo decidisse a altura de parir, imaginei fazer o mais que pudesse do trabalho de parto em casa. Afinal 40 semanas são uma estimativa, não um prazo de validade.

Por outro lado, se esperarmos mais e depois não acontecer naturalmente mesmo assim, já não tenho a oportunidade que a indução seja com a minha médica (que vai estar de férias na semana seguinte e sejamos honestas, uma cara amiga ajuda muito neste processo), o bebé também estará bem maior, mas mais importante que tudo também penso que tempo a mais pode ser-lhe prejudicial.

Por um lado, achar que natural é a melhor opção também não é certo. Se tudo fosse ao natural, o Samuel não estava aqui na minha barriga.

Por outro lado, a decisão também não deve ser só minha, o meu marido também decide e sei que ele prefere a indução se chegarmos a esse dia.

Entretanto, estamos em modo "Operação: não paga renda, fora!", sem exageros, claro, para ver se acontece espontaneamente até lá. Caminhadas diárias, subir e descer escadas, exercícios na bola e chá de canela e framboesa. Estes são os truques que conheço (aceitam-se sugestões), sei que o sexo também é aconselhado, mas o marido não consegue ver para além da barriga e a minha técnica de vá se arrumar que hoje vou-lhe usar não tem funcionado... lol!


O Samuel continua muito mexido e dúvidas e medos à parte, é ele que põe um sorriso na minha cara várias vezes ao dia. 

sexta-feira, 28 de março de 2014

2 em 1

Ainda por cá andamos, em versão 2 em 1!
À porta das 39 semanas o meu bichinho não parece ter pressa em vir-nos reconhecer. 

Na 2ªf tivémos consulta, fizémos um CTG e tudo está bem. A médica também me examinou e o colo estava bem fechadinho e o baby ainda subido. O que me surpreendeu porque como andava melhor da azia pensei que fosse por ele estar mais descaído. Viemos com indicação para intensificar a atividade física para ver se ajudamos as coisas a adiantarem um pouco.

Sou a favor de um processo natural, em que o corpo e o bebé é que decidem quando está na altura, mas também me assusta um pouco o parto de um bebé maior ou de termos que induzir e das desvantagens que isso traz.

Se na semana passada andei cheia de energia e boa disposição, esta semana deixei-me sucumbir à ansiedade. O não saber é terrível, o como, o quando, o que vai mudar. Perdi de vista aquilo que mais quis durante tanto tempo e só pensava naquilo que não sei, nem tenho maneira de saber, nem controlar. Quando as contracções pareciam tornar-se mais intensas ou quando sentia uma dorzinha diferente, entrava em pânico. A pressão externa também não ajuda, toda a gente pergunta, até parece que chegar às 40 semanas é uma anormalidade, se telefono é porque estou em trabalho de parto, se não atendo o telefone é porque já fui para o hospital! 

Depois de um momento de auto-alívio de pressão (leia-se uma boa choradeira) e de uma boa aula de yoga sinto-me renovada, calma e feliz.

E pronta para tudo!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Compras: As fraldas


Neste momento temos 19 fraldas reutilizáveis, de diferentes marcas e de diferentes preços para experimentar com o bebé. Para terem uma ideia, os preços variam de 5€ a 25€, resta saber se a diferença também se reflecte na qualidade. Embora a verdade é que mais caras ou mais baratas, é tudo feito na China... Talvez sejam precisas mais algumas, mas não valia a pena estarmos a comprar mais sem experimentar primeiro. Temos também das descartáveis para usar no hospital e em emergências.

Escolhemos o sistema de bolso, que significa que a fralda leva no interior um ou mais absorventes, conforme achemos necessário mais ou menos absorção. São usadas uma vez e depois vai tudo a lavar usando detergente para bebé em pó, sem amaciadores nem lixívia.

Vai ser um trabalho extra, mas lá que vai ser uma fofura ver o meu macaquinho com elas vestidas vai! :D

11/52


Samuel: A dar uso à barriga... lol!

terça-feira, 18 de março de 2014


6f foi o meu último dia de trabalho, que sensação estranha... Ansiava por este momento há semanas mas foi mais difícil do que estava à espera. Já lá trabalho à quase 10 anos, comecei quando ainda estava a tirar o curso e fui ficando. Não por comodismo, mas porque me foi dada a oportunidade de crescer junto com a empresa e porque o ambiente é muito bom. Esta é a rotina que conheço à tanto tempo e saber que vou estar ausente tantos meses é um pouco confuso, principalmente porque não tenho lá mais ninguém que faça o mesmo trabalho que eu, então as minhas tarefas ficaram distribuídas por algumas pessoas e algumas pequenas coisas vou ter que ser eu a fazer a partir de casa.
Independentemente da minha colega me estar a ligar cerca de 4 vezes por dia, este tempo livre está-me a saber divinamente! É muito bom poder dedicar-me só a mim e ao piqueno. :)

quinta-feira, 13 de março de 2014

10/52


Samuel: Já não há casaco que feche nem pijama que tape, sobra barriga por todo o lado!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Compras: A saga do carrinho

O carrinho foi escolhido pelo marido, eu não tinha preferência, só lhe pedi que não fosse muito caro e que se possível o comprássemos em 2ª mão.
Foram meses de pesquisa, o modelo estava escolhido, só faltava encontrar um bom negócio. Depois, por acaso, passámos por uma loja representante de uma marca que não conhecíamos (Jané), vimos uma demonstração ok ele viu, eu distraí-me a ver roupinhas e o rapaz ficou convencido! Acho que foi o lado Transformers da coisa que o convenceu, é que o ovo é reclinável, transformando-se em alcofa.
Umas semanas mais tarde descobrimos uma loja que os vende em 2ª mão e conseguimos comprar o modelo que ele queria por metade do preço.



Está muito bem estimado, desmontámos e lavámos tudo e ficou guardadinho até este fim de semana. Deve ser das coisas que mais vezes tenho ouvido no curso de preparação é para aprendermos a instalar o ovinho no carro antes do bebé nascer.
Não podia ser mais verdade! Ontem decidimos experimentá-lo e posso dizer que levámos uma hora até acertar. O comprimento do cinto é mesmo à medida para fazer todas as voltas necessárias e é uma tarefa bastante frustrante. Eu cansei-me logo e o marido já estava pronto a atirar o ovinho às urtigas! Depois lá deu com o jeitinho, resta experimentar com o rebento lá dentro, acho que vai ser outra aventura.

sexta-feira, 7 de março de 2014

35 semanas (e 5 dias)

Esta semana fomos ver o nosso menino! Tão bom!!
Ele continua na mesma posição, de cabeça para baixo e todo enrolado, com uma carinha super bochechuda! E com uma estimativa de 2.9kg e 49cm, chiça penico! Nada que não tivesse à espera, tem a quem sair grande.

Comigo também continua tudo ok, a placenta, o líquido e as análises. À excepção da candidíase que não há meio de me livrar definitivamente, tem sido uma excelente gravidez. 

Sinto-me mais cansada no final do dia e é também por essa altura que as contrações atacam. Felizmente já só trabalho mais a próxima semana e depois já me posso dedicar 100% ao piqueno, seja lá por casa, seja naquilo que posso fazer para ajudar o bebé a encaixar e a ir dando andamento ao processo do trabalho de parto.

Daqui a 2 semanas tenho nova consulta, essa já com CTG. Nessa altura já estarei com 38 semanas e parece-me que a médica não quer deixar passar das 40 semanas para que o Samuel não fique grande demais. A ver vamos...

9/52


Samuel: Hum, este vestido faz-me parecer mais gorda? Não, é mesmo esta barriga enoooooorme! 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os outros

Hoje de manhã no laboratório:
- Então está de quantos meses?
- 8.
- Ah, tem um barriga tão pequena!

Mais tarde na farmácia:
- Isso deve estar quase, não?
- Mais um mesito...
- Eu vi logo!

Pérolas da gravidez, que suspeito só vão piorar quando o bichinho estiver cá fora! :)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reviver

Hoje ligaram-me do CIRMA, queriam marcar o tratamento. 
Naqueles 2 segundos que levei a interromper a senhora, revivi os últimos 3 anos. Senti-me invadir por um mau estar enorme, de repente já não estava grávida, estava novamente à espera. As consultas, os exames, a medicação, os tratamentos, os nervos, revivi tudo outra vez.
Não se esquece o que passou, mas já há muito tempo que não o sentia tão intensamente. 
Lá lhe disse que já não precisava, 
-sim, estou grávida
-8 meses
-é um menino!
-Que boa notícia, muitos parabéns e uma hora pequenina!

Não consegui ainda desapertar o coração, que ficou pequenino, pequenino.

Fiquei a pensar se teremos de passar por tudo novamente quando pensarmos no segundo.

Mais uma que passou, menos uma que falta

Comecei à umas semanas o Curso de Preparação para o Nascimento no centro de saúde de Faro. Não posso ser mais elogiosa, estou a gostar muito! Desde os profissionais aos temas abordados, acho que está mesmo bem pensado e ajuda imenso na ansiedade do desconhecido que envolve o parto e o bebé. 

Gosto porque partilho a ideologia principal falada: a mulher foi feita para dar à luz (não no sentido redutor da coisa, fomos feitas para muito mais também), acho que nos últimos anos se foi criando a ideia de que não o sabemos fazer e que não vamos conseguir. Instala-se o medo da dor, de sermos inaptas, entrega-se tudo na mão dos médicos, optando muitas vezes por cesarianas sem que haja justificação médica. Cada mulher sabe de si, claro, não me cabe a mim criticar porque não sei o que me espera. Mas é muito giro ver como a natureza criou este processo e ás vezes coisas que não percebia porque tinham que ser assim difíceis, têm um objetivo, algo que vai ajudar o bebé em algum sentido.

São explicados todas as etapas normais e esperadas do trabalho de parto, a parte física e psicológica, sem paninhos quentes. Vai ser longo, vai ser cansativo e vai doer, mas a recompensa vai ser maior do que possamos imaginar. O marido tem ido às sessões que falam do nascimento em si, simulamos o trabalho de parto enquanto o enfermeiro repete vezes sem fim "mais uma que passou, menos uma que falta", referindo-se às contrações. Entre os dois, alguém se há-de lembrar das respirações, das posições e, mais importante, de manter a calma. Espero eu...



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

domingo, 23 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

6/52



Samuel: o nosso bichinho já tem 2kg!
 Parece-me que vai ficando apertadinho, pelo ar esborrachado-contra-o-vidro que tinha na eco! :)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014


As últimas semanas têm passado a correr. Muito, muito trabalho e por isso longas horas no escritório. Espero ter tudo mais controlado durante este mês, para que março seja mais calmo e de preparação para a chegada do Samuel.

As compras estão quase todas feitas, falta-me apenas algumas coisas da farmácia (produtos de higiene, chupetas, biberão...) e umas camisas de noite para mim.

Falta também arrumar o quarto, mas já comecei a lavar as roupinhas! :)

Esta semana comecei o curso de preparação para o nascimento e gostei muito da primeira aula. Temos também consulta para ver como está o piqueno.

5/52

Samuel: 31 semanas

4/52

Samuel: não se vê mas eu estava a sorrir 
porque ele se estava a mexer.

3/52

Samuel: another day in the office! 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

29 semanas - Nós por cá

Acabei por não vir aqui contar da última consulta, à cerca de duas semanas. 
Peso mais 9kg (ainda não levei nenhum raspanete, mas já não deve faltar muito...), eu que queria ficar perto dos 10kg para a gravidez toda, já percebi que vai ser impossível. Eu já gosto de comer, agora o apetite está um bocadinho mais descontrolado e eu vou tentando manter-me entre comer tudo o que me apetece e viver angustiada pelos apetites não satisfeitos, mas é difícil.
Não tenho nenhuma foto do Samuel para mostrar, já voltámos aquela fase em que não percebemos quase nada das ecografias. Ele está grande demais para aparecer todo no ecrã, então vimo-lo aos bocados, e sinceramente é difícil perceber o que estamos a ver. Embora a médica vá sempre dizendo o que é e se estamos a ver também e nós a dizer uns sins muito pouco convincentes. Está tudo bem e é só isso que preciso de saber. 
Mas gostei muito de ver a carinha dele, pela primeira vez vi-lhe os olhinhos, em vez de dois buracos negros. Embora ele esteja de olhos fechados, na eco parecia que estava a olhar para nós. :)
Estava com cerca de 1kg e 30 e poucos cms. E estava de cabeça para baixo, o que ainda pode mudar, mas se ficasse já assim é que era bom.
A médica perguntou-me se sentia contrações, que seria a barriga mais dura e dores tipo as da menstruação, eu acho que não, pelo menos as duas coisas ao mesmo tempo não dei por isso, mas tenho andado mais atenta.

Entretanto já fui ao centro de saúde dar a injeção de Imunoglobulina Anti-D (Rh).

Já vou sentindo o "peso" da gravidez, canso-me a subir escadas e ao final do dia a barriga fica mais contraída e sinto-me um bocado desconfortável sentada à secretária. À noite só quero chegar a casa, jantar e caminha. Nestas alturas invejo quem tem um marido que saiba cozinhar.

Na realidade o único problema mais sério que tenho tido nesta gravidez é a candidíase, sei que é normal porque o sistema imunitário está em baixo, mas a minha já se tornou crônica... Faço o tratamento e algumas semanas depois ela volta. É a médica que me receita a medicação (e já experimentamos diferentes marcas), que como é de aplicação local não deverá ter efeitos sobre o feto, mas sinceramente não me sinto nada confortável em fazê-la tantas vezes. Tento tentado de tudo, roupa menos apertada e de algodão, muitos iogurtes naturais, diferentes produtos de higiene íntima, usar as toalhas só uma vez, dormir sem cuecas, mas nada parece fazer diferença. para além do meu próprio desconforto e dos efeitos secundários da medicação, há ainda o risco de contagiar o baby na altura do parto, é uma chatice pegada... Agora vou experimentar um remédio caseiro com vinagre diluído em água para ver se evito a medicação, a ver vamos se resulta.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

1/52

Um retrato por semana, todas as semanas.

Sigo o blog Che & Fidel há talvez dois anos e tem sido uma fonte de inspiração, pelas lindíssimas fotos, pelas crianças, mas especialmente pelo modo de vida simples, ligado à terra, ao universo e ao minimalismo.

O Projeto 52 consiste em tirar uma foto por semana ao(s) respetivo(s) rebento(s), todas as semanas do ano. Parece-me uma excelente ideia e um registo para a posteridade muito bonito dos nossos filhos. 

O meu filho é por enquanto uma manifestação subcutânea, mas que merece um registo semanal ora pois. Mesmo que seja numa deprimente foto de casa de banho... A sério, tenho que ser mais criativa!


Samuel: 1kg de gente que nos tem feito tão, mas tão felizes.