terça-feira, 27 de setembro de 2016

14 semanas

Desta vez tudo passa a correr, não há muito tempo para registar e estar a par de cada desenvolvimento. Não é por isso menos importante este milagrezinho!

Assim, sem dar por isso estamos nas 14 semanas, tudo certinho com a eco e rastreio bioquímico do 1º trimestre, com suspeita de ser uma menina!!! Devo dizer que foi uma grande surpresa, estava convencidíssma que seria outro rapaz, tinha dito a toda a gente e até já tínhamos nome escolhido... Passado o choque inicial, estou tão contente! 

Não sou muito feminina, acho que vai ser bom para mim outra rapariga cá em casa! :)

Tenho tido mais enjoos do que da primeira vez, ou pelo menos parece, mas estão a melhorar. E fisicamente sinto-me mais limitada, em todos os movimento sinto a barriga.
O cansaço é muito, mas acho que já era antes da gravidez, não sei bem porquê. As análises estão todas boas, mas a verdade é que me deito quase sempre ao mesmo tempo que o miúdo... É chato, não deixa tempo nenhum para o marido ou para as coisas da casa. Espero que com este novo trimestre venha também mais energia.

A médica diz que é improvável, mas eu já a sinto cá dentro. Não é constantemente, tem que calhar num momento que esteja mais atenta, mas são festinhas muito levezinhas... <3


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

10 semanas

Nem conseguia acreditar quando o teste deu positivo.
Como assim? Tão rápido, tão fácil desta vez!

A barriga inchada não dava margem para dúvidas, mas tive tanto medo de acreditar e depois me desiludir.

Fomos a uma consulta e lá estava ele, pequenininho, mas com um coração a bater!

Os enjoos voltaram em força, como da primeira vez. De resto acho que está tudo a correr bem, embora esteja bastante mais cansada, é diferente quando já existe um pequenino que se tem de tomar conta.

Estou a aguardar pelas 12 semanas para fazer a festa!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

8

Tenho 8 amigas grávidas, 8! É obra!

Nós voltamos aos treinos à poucos meses, com a esperança que desta vez seja mais fácil, mais rápido. Sem precisarmos de ajuda.
Pensei que iria lidar melhor com esta situação, afinal já não é a primeira vez e já tenho o meu tesourinho. Muitas vezes até penso se não devíamos esperar um mais tempo para ele ser um pouco mais independente. Mas depois penso na nossa idade, nas nossas dificuldades em engravidar, na diferença de idade que gostava que os manos tivessem e decidimos não esperar mais. Deixar o destino tomar conta do resto.

Mas ao saber de todas estas grávidas voltei a sentir aquele sentimento amargo... Não é com facilidade que admito estas coisas tão feias... Fico feliz por elas, ainda bem que a família do coração aumenta, mas fico com aquela sensação de estar a ficar para trás. Como se isto fosse uma corrida... Enfim, sei que estes sentimentos não ajudam e tento continuamente mudar a minha perspectiva.

Neste momento tenho também o período atrasado, ah!

Nem sempre sou certinha com os 28 dias, mas são já alguns dias de atraso.
Fiz um teste antes do atraso, deu negativo, mas era antigo e já estava fora de prazo. E era o último. Também não tenho sintomas que não possa associar ao período, por isso não sei bem o que pensar.

Mas sei o que tenho que fazer: novo teste. 
Estou a ganhar coragem.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Offline

Não estou offline, nem nada que se pareça. Apenas desaparecida deste meu cantinho que tanta falta me faz.

Mas não vale a pena chorar sobre o leite derramado certo?

Isto do offline veio a propósito de me ter esquecido (pela primeira vez?) do telemóvel há umas semanas. Saí do trabalho e deixei-o lá, só me apercebi já a caminho de ir buscar o miúdo. 

Primeiro veio o pânico, como faço agora? E se precisar de ligar a alguém? Pior, e se alguém precisa de falar comigo e não consegue?

É ridículo, mas o pânico foi real. Senti-me incompleta.

Tinhamos um encontro marcado e correu tudo bem. Mais que bem, passado o desconforto inicial, fui invadida por uma sensação de liberdade imensa. Foi revelador, nunca me tinha dado conta deste vício.

Uns dias depois li um artigo sobre telemóveis e os comentários das pessoas eram inacreditáveis, pessoas que, propositadamente têm telemóveis de teclas ou nem têm telemóvel. 
"Não temos de estar sempre disponíveis ou contactáveis" Tão verdade!

Comecei a analisar o meu comportamento e reparei que estou sempre a ver se tenho chamadas perdidas, à mínima desculpa vou passear pelas redes sociais, vou ver o email, etc.

Percebo que o faço como se fosse uma mini pausa do trabalho, do miúdo, do que for, mas há maneiras bem melhores de desanuviar a cabeça uns minutos. Pior ainda quando é feito à refeição, a meio de uma brincadeira ou de uma conversa.

Então tenho feito um esforço consciente para estar mais distanciada do telemóvel.

Se perder uma chamada enfim, não sou o Batman, não será o fim do mundo!