Na lista de coisas a fazer quando tivesse um bebé só para mim sempre estiveram as fraldas reutilizáveis.
Ora se faço tudo ao meu alcance para reciclar, poupar e evitar desperdícios e poluição, porque não, pelo menos tentar, fazer o mesmo com as fraldas do bebé?
Não tenho experiência, nem noção real do trabalho acrescido que vão dar, mas tenho muita vontade de pelo menos experimentar.
Convenci, com algum custo, o marido. Mostrei-lhe sites, estudos com os benefícios para a saúde do bebé, para o ambiente e para a carteira (acho que foi esta última que o convenceu...). Para além dele não faço questão que contar a mais ninguém porque as reações são péssimas! Quem não tem filhos faz aquela cara de nojo e acha que é pura parvoíce, quem tem filhos, ri-se e diz-me que não sei do que estou a falar. Não houve ainda ninguém que me dissesse: ok, para mim não dava, mas experimenta e logo me dizes. O que me deixa enervada, porque na realidade ninguém experimentou e por isso sabem o mesmo que eu.
O plano é comprar algumas de modelos diferentes e depois experimentar com o Samuel para ver o que funciona ou não.
Aqui tenho que tirar o chapéu ao meu marido, depois da desconfiança inicial, tem pesquisado imenso na net, principalmente no Youtube (nunca me tinha lembrado disto), onde mães falam da experiência que têm, fazem demonstrações e dão conselhos.
Fizemos duas encomendas de sites diferentes, mas ainda nenhuma chegou. Sou grande adepta das compras online e 90% das vezes sai mais barato e cômodo, mas com estas duas compras, chiça penico!! A encomenda internacional está à dias perdida no triângulo das bermudas que é a alfândega portuguesa e a comprada cá foi perdida pela transportadora e estou a aguardar que a loja resolva a situação.
Inicialmente também tinha pensado comprar fraldas reutilizáveis para a Bia quando ela nasceu, com os mesmos objetivos: ser mais económico a médio prazo, fazer muito melhor à pele do bebé, preservar o ambiente, além de ter sido abordado o assunto nas aulas de preparação para o parto. Mas confesso que depois de ir à loja e ver as fraldas e todo o trabalho que isso implica, desisti! Primeiro porque era necessário um grande investimento inicial (comprar 12 fraldas, mais saco, mais absorventes), segundo porque ia acabar por ter de comprar também das descartáveis, porque a minha mãe ia ficar com ela quando acabasse a licença e não estava de acordo), em terceiro uma vez que não há muitos tamanhos diferentes, uma vez que elas se adaptam, a grossura com que ficavam as fraldas para os recém nascidos sempre me incomodaram um pouco, quarto tinha de andar constantemente a lavar as fraldas à mão para não acumular ou então (para retirar as manchas) aumentar em muito as lavagens de roupa na máquina... E não há que negar que as descartáveis são muito mais práticas em qualquer situação (férias, viagens,...). Eu sei que quem fica a perder é o ambiente, mas como agora também já é possível reciclar fraldas (apesar de cá isso ainda não se verificar) o dano também já é menor!
ResponderEliminarMas confesso que fui comodista e segui pelo caminho mais fácil!
Se te deres bem com todo o processo será sem dúvida bem melhor para o bebé!
Beijinhos
Nós sabemos que nos espera algum trabalho acrescido pela frente, mas estamos otimistas que depois de um período de adaptação, corra tudo bem. A ver vamos! :)
ResponderEliminarBjs