Nas últimas semanas temos tido formação cá na empresa, uma delas de avaliação de desempenho.
Devo já admitir que sempre me irritaram um bocadinho aquelas pessoas sempre de bem com a vida, sempre bem dispostas, a rir na cara dos problemas, muito optimistas e tal... A formadora é assim, eu sou um bocadinho mais p'ró tipo azedo...
Mas vou percebendo a diferença: o problema continua lá, quer o encaremos de trombas ou com um sorriso, a diferença está na maneira como vivemos o resto da nossa vida: atormentados por ele ou felizes independentemente do problema, porque eventualmente encontraremos uma solução para ele e tudo se vai resolver; porque existem outras coisas boas na nossa vida; porque às vezes as coisas nem dependem de nós ou nem têm solução e temos que aprender a viver com isso.
Eu tendo a sofrer muito com os problemas, levo tudo muito a peito, especialmente o que acontece no trabalho. Raramente consigo ver para além dos problemas. E noto o impacto que isso tem na minha vida, principalmente em casa, em termos de humor e disposição.
Aprendi duas coisas que me têm ajudado muito: a primeira é que os nossos objectivos, metas ou problemas a resolver devem sempre ser escritos. Isso ajuda-nos a interiorizar e a refletir sobre eles. E devem ser entre 3 a 9 pontos, pois o cérebro dispersa-se se forem mais, acho que o ideal são 5. A segunda é que nunca devemos estabelecer objectivos pela negativa, o cérebro não processa o negativo. Por exemplo, não deve ser "perder peso", perder é negativo e é associado a fome e sacrifício, deve ser "ter uma alimentação mais saudável" ou "fazer mais exercício".
A aplicar!